quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Bandidos Continuam a realizar ataques no Rio Nesta Quinta-Feira


RIO - Nesta quinta-feira bandidos fizeram novos ataques no Rio. Um caminhão, um carro e uma moto foram incendiados na Avenida Brasil, altura de Barros Filho. Um micro-ônibus foi incendiado na Rua Caxambu, em Rocha Miranda, próximo à estação do Metrô de Irajá e outro pegou fogo na Rua Sampaio Vianna, em frente ao número 35, próximo da Rua do Bispo, no Rio Comprido. Um carro pegou fogo no acesso à Avenida Lobo Júnior, na Penha, bloqueando o trânsito. Não há informações sobre vítimas
Bandido queimar onibus na zona norte do Rio
Segundo o técnico em eletrônica Luiz Mendes, que estava dentro do coletivo, em Rocha Miranda, havia sete passageiros no momento do ataque.
- Os bandidos não deixaram as pessoas saírem. Pulamos pela janela. Se o ônibus estivesse cheio, teria acontecido uma tragédia.
Bombeiros foram acionados para conter as chamas de um veículo na Rua Guiraréia, também em Rocha Miranda. Mas, ao chegar ao local, verificaram que havia apenas pneus em chamas, e não um ônibus.
Já bombeiros do quartel de São Gonçalo seguiram para a Estrada de Santa Isabel, em Santa Isabel, onde mais um ônibus, que faz a linha Santa Isabel-Alcântara, foi incendiado. O veículo foi totalmente destruído. Testemunhas informaram à polícia que o incêndio foi provocado por motoristas de vans que circulam na região e que estariam se aproveitando da onda de ataques no Rio para atacar os ônibus.
Também na manhã desta quinta-feira, garis da Comlurb encontraram seis bananas de dinamite enroladas em fios e com um relógio. O artefato foi encontrado dentro de uma lixeira na rua Sanatório, perto da Rua Carolina Machado, em Madureira. Segundo os policiais militares do 41º BPM (Irajá) o Esquadrão Anti-Bombas foi acionado, e o explosivo foi recolhido.
Os motoristas devem ficar atentos porque blitzes policiais estão sendo feitas em vários pontos da cidade.
Na madrugada, quatro ataques foram registrados, e uma pessoa foi baleada. Sete pessoas - entre elas quatro menores - foram presas. Os ataques fizeram com que várias ruas da cidade ficassem vazias na madrugada, e o comércio ficou fechado - a segurança foi reforçada pela PM.

O caso mais grave foi registrado na Avenida Brasil, pista sentido Zona Oeste, altura da Penha. Por volta das 23h30m, bandidos interceptaram um ônibus da Viação Flores na altura da Cidade Alta, na pista sentido Zona Oeste. O motorista Reginaldo Dias Peixoto, 36 anos, não obedeceu a ordem de parar e os criminosos atiraram. Em seguida, atearam fogo ao veículo. O motorista foi atingido na cabeça e levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da vítima.
Em Botafogo, um carro foi incendiado na Rua Jornalista Orlando Dantas. Por volta de 1h, dois rapazes atearam fogo num Clio Sedan que estava estacionado. O proprietário do veículo, o empresário Marcondes Valois, 45 anos, disse na delegacia que estava dormindo, e acordou com o barulho da explosão:
- Liguei para a portaria e disseram que tinha um carro pegando fogo. Quando desci, vi que era o meu. Comprei o carro há dez dias, e não estava no seguro.
O empresário revelou que há dois anos sofreu assalto na Linha Amarela. Na ocasião, foi baleado no braço esquerdo. Ele falou sobre a sensação de insegurança na cidade:
- É uma sensação de pés e mãos atados. Não temos o que fazer, está fora de controle. É o remédio amargo que teremos que tomar. E o meu está sendo ainda mais amargo. Vamos ter que passar por isso, mas depois vai melhorar. O trabalho que a PM está fazendo (UPPs) é para melhorar. E vai melhorar - disse Marcondes, se referindo às instalações de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).
Os rapazes acusados de incendiar o veículo foram presos minutos depois do crime, por policiais do 2º BPM (Botafogo). Segundo a polícia, Wellington Pereira da Silva, 21 anos; e Fernando Buecker dos Santos, 25, foram detidos na Praia de Botafogo. Eles estavam com uma mochila com roupas e um pacote de fósforos. Em depoimento na 12ª DP (Copacabana), eles confessaram que fazem parte de uma facção criminosa, e que vieram de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para fazer os ataques.
Em Vila Isabel, a polícia prendeu quatro rapazes - três deles menores de idade. Eles estavam com garrafas cheias de gasolina e coquetéis molotov. Com o grupo também foi apreendida uma pistola 9mm sem munição. Segundo a polícia, os presos teriam confessado que iriam incendiar veículos a mando do traficante Leandro Nunes Botelho, o Scooby, ex-chefe do tráfico de drogas do Morro dos Macacos. Um dos criminosos foi identificado como Alessandro Campos Santos, 18 anos.
Na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, um Escort foi incendiado na Avenida Ayrton Senna. Em Laranjeiras, um menor foi apreendido com uma garrafa de gasolina. Ele foi conduzido à 5 DP (Gomes Freire), e depois encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
No início da madrugada, outro ônibus foi incendiado na Avenida Presidente Costa e Silva, no bairro de Edson Passos, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Ninguém ficou ferido.
Na noite de quarta-feira, dois motoqueiros deixaram uma mala na Rua São Cristóvão, a cerca de 200 metros da 17ª DP, e avisaram à população para que não se aproximasse. O 4º BPM foi avisado, assim como a Polícia Civil. Agentes da Divisão Antibombas detonaram a mala, mas não encontraram nenhum objeto suspeito.
Números de guerra
Seis tanques da Marinha, do modelo M113, municiados com uma metralhadora .30, chegaram no fim desta manhã, embarcados em carretas, à avenida Brás de Pina, que dá acesso à entrada da Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro.
O aparato de guerra está sendo desembarcado para a entrada na favela, onde traficantes armados resistem às ações da polícia. O tráfego foi interditado na avenida Brás de Pina, e o clima é tenso no local.
Quinze pessoas morreram ontem no Rio, incluindo uma estudante de 14 anos, atingida por uma bala perdida. Foi o pior dia desde que a onda de arrastões e violência atingiu o Rio, no domingo. Ao todo, já são 23 mortos, 55 presos e dezenas de feridos, segundo a Polícia Militar do Rio.

FONTE:Portal da Agencia o Globo

Capitão Brilhante intensifica o policiamento em Apodi-RN


Apodi - Durante toda a manhã de hoje (24), o capitão Brilhante juntamente com o efetivo da 3ª Companhia de Polícia Militar realizaram uma série de barreiras e blitzs no perímetro urbano da nossa cidade, na ocasião foram apreendidos veículos irregulares e sem documentação, um homem foi preso em flagrante por está dirigindo embriagado, foi realizado o teste do bafômetro e ficou constatado a presença de álcool no sangue acima do permitido, o acusado foi conduzido a Delegacia de Polícia Civil para a realização dos procedimentos legais. O trabalho continua . . .


Fonte: sentinelas do apodi

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Política

MPF indicia sobrinho do deputado João Maia por corrupção passiva O Ministério Público Federal denunciou ontem o sobrinho do deputado federal João Maia (PR), Gledson Maia, e o funcionário da empresa paranaense Arteleste, Túlio Gabriel de Carvalho Beltrão Filho, pelo crime de corrupção passiva. Os dois foram flagrados no dia 4 de novembro em uma churrascaria de Natal quando Túlio Gabriel repassou suposta propina de R$ 58.950,00 em dinheiro a Gledson Maia, ex-chefe de engenharia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Rio Grande do Norte (DNIT/RN). A possível fraude, de acordo com o MPF, estaria relacionada a uma obra na ponte Felipe Guerra, sobre o rio Açu, que foi contratada com dispensa de licitação junto à empresa Arteleste com o valor de R$ 13.778.908,64. No entanto, a denúncia não corresponde à investigação da operação Via Ápia.
Também no dia 4 de novembro, quando ocorreram as prisões de Gledson Maia e de Túlio Gabriel - que foi solto no mesmo dia -, mais cinco pessoas foram detidas. Os engenheiros Luiz Henrique Maiolino de Mendonça, Frederico Eigenheer Neto, Andrev Yuri Barboza Fornaziere, Gilberto Ruggiero, além do ex-superintendente do DNIT Fernando Rocha, continuam detidos, assim como o sobrinho de João Maia, por suposta participação em um esquema de corrupção referente às obras de duplicação na BR-101. Porém, de acordo com um procurador federal Ronaldo Pinheiro de Queiroz, as investigações sobre este caso ainda estão em curso. "Só oferecemos a denúncia sobre o caso específico dos dois (Gledson Maia e Túlio Gabriel), que foram presos em flagrante. As investigações sobre o caso da BR-101 devem ser concluídas na primeira quinzena de dezembro", acredita.
Assinada por cinco procuradores, a denúncia contra Gledson Maia e Túlio Gabriel tem alguns pontos sob sigilo. Entre eles, o conteúdo de uma lista que estava em poder do então chefe de engenharia do DNIT com abreviaturas dos nomes de empresas que participam da obra da BR-101, e também com os valores que possivelmente seriam recebidos por Gledson Maia dessas empreiteiras. "Precisamos ter cautela com relação aos nomes das empresas porque muitas delas são apenas siglas e não temos ainda a confirmação se são as empresas que suspeitamos", explicou Ronaldo Pinheiro.


Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 23 de novembro de 2010

No terceiro dia de pânico no Rio, operação policial mata um e prende 11

De acordo com a Polícia Militar, um homem morreu em confronto com a polícia e 11 suspeitos foram detidos nas operações policiais que já atingem 18 favelas no Rio e da Baixada Fluminense nesta terça-feira, 23. O suposto traficante foi morto na Favela da Mandela, na zona norte do Rio. Com ele, os agentes apreenderam uma pistola 45.

Foram apreendidas em várias incursões duas granadas e munições para diversos calibres. A polícia também anunciou a apreensão de 50 quilos de maconha e dois mil papelotes de cocaína até o início da tarde desta terça.
O tiroteio entre policiais e traficantes das favelas Merendiba e Vila Cruzeiro durou meia hora e assustou os moradores da Penha, na zona norte. Dois homens foram presos, entre eles um apontado como gerente do tráfico na Merendiba. Um fuzil 762 e drogas também foram apreendidos. Ninguém ficou ferido.
As operações ocorrem nas comunidades Mandela 1, 2 e 3, Varginha, Nova Holanda, Arará, Parque União, Jacarezinho, Cutia, Fallet e Fogueteiro, Encontro, Tuiuti, Barreira do Vasco, Vila Joaniza, Barbante e Vila Cruzeiro.
Na operação desta terça, o Comandante Geral, Coronel Mario Sérgio de Brito Duarte, ainda determinou a Operação Fecha Quartel. Ela conta com cerca de 1.200 policiais militares deslocados do serviço burocrático para o policiamento ostensivo, a fim de aumentar a presença policial nas ruas.
Outra medida adotada foi a criação do Centro de Inteligência montado no 22ºBPM (Maré) para monitoramento de todas as ações, sob a Coordenação da Secretaria de Segurança. E a partir de hoje, mais de 300 novas motos reforçam o patrulhamento da região metropolitana.
Ajuda federal
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, ofereceu ao governo do Rio de Janeiro o envio de efetivos da Polícia Federal (PF), da Força Nacional de Segurança Pública e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para ajudar o Estado a controlar a onda de assaltos e ataques incendiários a veículos promovida pelo crime organizado. "Somos parceiros do governo do Rio no projeto de pacificação das favelas pela via da segurança preventiva e, num momento como este, temos que estar ainda mais unidos", afirmou.
Policiais rodoviários federais já foram acionados para intensificar o patrulhamento nas rodovias, após um pedido feito pelo governador Sérgio Cabral ao Ministério da Justiça. De acordo com o governo do Rio, Cabral também conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o pedido de reforço.
Em Copacabana, onde acontece a convenção esportiva internacional Soccerex com empresários e dirigentes esportivos do mundo todo, a polícia prendeu durante a madrugada de segunda para terça-feira quatro homens acusados de tentar incendiar veículos em ruas do bairro.
O grupo, que contava com dois menores de idade, foi detido com artefatos incendiários caseiros que seriam colocadas sob veículos estacionados, de acordo com a polícia.
Quatro veículos foram incendiados desde a noite de segunda-feira na zona norte da capital, onde os ataques começaram na tarde de domingo também com carros queimados nas ruas.
"Esses ataques incendiários estão sendo orquestrados por uma facção criminosa", informou a Polícia Civil em nota nesta terça. Segundo a polícia, não houve vítimas ou feridos nos ataques contra veículos.
Represálias a UPPs
Uma cabine da Polícia Militar em Del Castilho, na zona norte da cidade, foi alvejada com cerca de 50 tiros, mas ninguém se feriu.
As autoridades de segurança do Estado consideram os ataques uma represália pela implantação das UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora, em favelas da capital fluminense que antes eram controladas pelo crime organizado.
Segundo fontes da Secretaria de Segurança, os suspeitos querem apavorar a população e causar uma sensação de insegurança na cidade, que será o palco principal da Copa do Mundo de 2014 e a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Para o sociólogo Ignacio Cano, coordenador de diversos estudos sobre a violência no Rio de Janeiro, os ataques podem ter o objetivo de desestabilizar a segurança, mas não tem o mesmo impacto de ações criminosas do passado.
"Na queima de carros parece que realmente há uma intenção de criar um certo pânico, impactar a população, e pode haver uma intenção dos grupos de desestabilizar a situaçãoo da segurança pública", disse à Reuters o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
"Mas, apesar disso, nós já tivemos episódios muito mais graves, como ataques a ônibus, ataques a delegacias, e ordem para fechar o comércio, no final de 2006", afirmou, acrescentnado que dessa vez um grupo menor pode ser o autor dos ataques.
A implantação das UPPs em 15 das centenas de favelas espalhadas pela cidade é considerado o maior avanço na área de segurança pública do Rio de Janeiro nos últimos anos, e a medida foi inclusive citada pelo Comitê Olímpico Internacional como um exemplo de que a cidade será segura para a Olimpíada de 2016.
A Polícia informou que duas pessoas que estavam em um carro na Baixada Fluminense foram mortas a tiros, mas ainda não se sabe quais foram as causas do crime e se ele está relacionado à onda de ataques.
O mais grave dos ataques foi registrado no domingo, quando seis criminosos bloquearam um trecho da Linha Vermelha, onde assaltaram vários motoristas, queimaram dois veículos, roubaram um terceiro e, na fuga, atacaram a tiros uma caminhonete da Força Aérea que passava pelo local.
Por Redação Yahoo Brasil
Com informações das Agências Estado, EFE e Reuters

Homicídio no Cruzamento das Ruas Pedro Gomes com João Damasio no Bairro Belo horizonte em Mossoró

O pai observa o corpo do filho menor de idade morto no meio da rua
Crime de homicídio no inicio da noite por volta das 18 horas, de 22 de novembro, no cruzamento das ruas pedro gomes com joão Damasio, próximo a praça wilma maia no bairro belo horizonte em mossoró.
"Jedson Douglas de Azevedo", (Jesinho) 17 anos de idade, morador da rua Mario Camara Nº 20-A, próximo ao tempero regina no bairro Belo Horizonte, foi morto com 4 disparos de arma de fogo, que atingiram o rosto, a mão, as costas e o quadril do adolescente, todos a media distancia, segundo levantamento preliminar do perito do itep.

Segundo informações colhidas no local pela policia, o adolescente, não tinha vicio, nunca teve envolvimento com a policia e não tinha inimigos.

Familiares informaram ao delegado de plantão, Dr.Teixeira Junior, que o adolescente havia saido de casa com destino a casa de uma namorada e que a citada namorada, estava morando na mesma vila do seu ex- amante. A familia não sabe informar se o menor estava indo ou se já estava retornando.
Todo trabalho de isolamento e proteção da area do crime foi realizado por uma viatura do GTO e pela viatura 215 do bairro belo horizonte, comandada pelos Sd's Pm's Céliton e Godeiro, que nos informaram que no local ninguém sequer ouviu os disparos e se ouviu não querem se comprometer com o ocorrido.

FONTE: O Câmera

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Hélio Machado pede providências à secretaria de Urbanismo para resolver problema de esgoto em escola do município


Sempre muito objetivo nas suas colocações, Hélio Machado relatou uma visita que fez ao à Escola Municipal 12 de Outubro, nas Malvinas, onde constatou um esgoto a céu aberto prejudicando os alunos daquela instituição, com a proliferação de insentos devido o acúmulo de mato, lama e sangue  que vem do açougue. O vereador pediu providências ao secretário de urbanismo para que o problema seja resolvido com urgência

FONTE: Veriadores em Ação

Número de vírus para Mac chega a mil, dizem empresas de segurança


Crescimento no mercado de sistema da Apple atraiu criminosos virtuais.
Diversos produtos antivírus para plataforma já estão disponíveis.

A Apple veiculou um comercial falando sobre a inexistência de vírus para Macs, plataforma de computadores pessoais da empresa de Steve Jobs. Na ocasião, a imprensa encontrou no site da Apple um artigo que orientava usuários a usarem antivírus. A empresa disse que se tratava de um documento velho e ele foi retirado do ar – dando a entender que não há vírus para Mac. Mas agora, as empresas antivírus estão de olho na plataforma. Há milhares de códigos maliciosos para Mac e eles são da pior espécie: pragas criminosas que tentam enriquecer seus autores.
 












Em publicidade de 2006, Apple ridiculariza os vírus
              'só para Windows'. (Foto: Reprodução)

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

O fenômeno de vírus para computadores da Apple não é novo. Na verdade, um vírus foi lançado para o Apple II em 1982, o Elk Cloner. O primeiro vírus para PC, o Brain, chegaria só quatro anos depois.
Mas esses eram outros tempos, irrelevantes para a discussão de hoje. O primeiro vírus para Mac OS X certamente demorou a aparecer. Lançado em 2001, foram-se cinco anos de calmaria até que, em 2006, os vírus Leap e Inqtana se tornaram os dois primeiros a atacar o atual sistema usado pelos computadores da Apple. Os dois vírus eram criações pouco maliciosas, sem profissionais por trás, e não tiveram êxito em infectar os usuários.
Desde então, as vendas de computadores Mac da Apple só crescem, impulsionadas pelo sucesso da empresa no setor de eletrônicos como o iPod, iPhone e iPad. A Apple é a quinta maior fabricante de PCs no mercado norte-americano.
Criminosos perceberam isso e começaram a distribuir vírus para a plataforma usando algumas das mesmas técnicas e até os mesmos sites que infectavam máquinas Windows. Pragas profissionais como o RSPlug e as pragas que acompanhavam versões piratas do iWork. A mesma isca foi usada por cópias falsas do MacOS X Snow Leopard.
Um Mac infectado valia 40 centavos de dólar no mercado negro em 2009. Como resposta, em agosto do ano passado, a Apple lançou o MacOS X Snow Leopard (versão 10.6) com um sistema antivírus rudimentar embutido que, inicialmente, pegava apenas dois vírus. É claro que isso não foi suficiente para desencorajar os criminosos, que continuaram criando pragas para Macs – embora, claro, num ritmo muito inferior ao de Windows.
Alguns criadores de códigos maliciosos cortaram caminho e fizeram um vírus multiplataforma. Inicialmente identificado como uma variante do vírus conhecido como Koobface, a maioria dos especialistas agora afirma que trata-se de um vírus novo, feito exclusivamente para atuar de forma multiplataforma. Chamado de Boonana, duas versões dele já foram encontradas na internet.

                                          Vírus se aproveita do Java para agir no Windows
                                           e no Mac da mesma forma. Basta aceitar a
                                            execução. (Foto: Reprodução)

A tendência de crescimento da plataforma – e dos ataques – atraiu o interesse também das empresas antivírus. Programas antivírus para Mac estão disponíveis na Intego e na SecureMac, fabricantes exclusivas de software para Mac, e das tradicionais Symantec e McAfee. Agora, a ESET (conhecida pelo NOD32) e a Sophos também entraram na jogada; a Sophos, com um programa gratuito.
“Há cerca de mil vírus para MacOS X”, afirmou Carole Theriault, consultora de segurança sênior da Sophos. “E definitivamente vemos um risco de esse número aumentar, porque a fatia de mercado da Apple está subindo. Quanto mais Macs, mais interessante eles ficam para os criminosos”.
Já um porta-voz da Intego informou que a empresa conhece “milhares” de códigos maliciosos, pertencentes a “dúzias” de ameaças diferentes - é normal que um vírus seja apenas uma variação de outros códigos. “Novas ameaças são descobertas toda semana. Além do crescimento do mercado da Apple, muitos usuários de Mac não estão familiarizados com as ameaças de segurança que os usuários de Windows têm enfrentado por muitos anos, o que os torna mais vulneráveis”.
“Quase todos os vírus são criados por cibercriminosos com um objetivo: fazer dinheiro”, disse a Intego.
Softwares disponíveis – e quem precisa deles

A ESET lançou um antivírus pago para Mac chamado ESET Cybersecurity. O software é recente e custa cerca de R$ 80. A companhia já oferecia uma solução empresarial (ESET NOD32 Antivirus Business Edition) desde setembro. “O lançamento do ESET Cybersecurity foi planificado em função do nosso conhecimento do mercado, a predisposição dos usuários a instalar esse tipo de soluções e a evolução das ameaças virtuais”, explicou Sebastián Bortnik, coordenador de pesquisa da ESET na América Latina.

                                       Antivírus tradicionais para Mac também detectam
                                                  pragas de Windows. (Foto: Divulgação)
A Sophos oferece uma solução empresarial há muito tempo – principalmente porque empresas não querem que os sistemas com Mac infectem as máquinas com Windows - e resolveu oferecer um programa gratuito para usuários domésticos do Mac (a licença não permite o uso comercial ou corporativo).
“A Sophos não está no mercado de consumidor. A Sophos fez isso porque usuários de Mac não usam antivírus. Isso significa que se uma grande ameaça contra Macs aparecer, eles são alvos fáceis. Queríamos consertar esse problema”, disse Theriault, da Sophos.
E quem precisa dos antivírus? As companhias não foram claras. A Intego não quis responder, mas observou que as empresas às vezes precisam de antivírus para colocar os sistemas em concordância com a política empresarial, “embora os usuários estejam frequentemente expostos a um risco maior” devido à existência de dados como cartão de crédito no computador. Para a ESET, basicamente todo mundo precisa. “Todo usuário de computador que deseje cuidar de sua informação, e estar protegido contra malware, deve utilizar um software de segurança antivírus”, opinou Bortnik.
A Sophos deu uma resposta indireta. “Centenas de milhares de pessoas baixaram nosso antivírus gratuito nos primeiros 10 dias em que ele esteve disponível. Parece que muita gente gostou de ter o software no sistema. As pessoas amam seus Macs e os querem manter tão bonitos por dentro quanto por fora”, ilustrou a consultora da fabricante.
A existência de antivírus nem sempre é um sinal muito ruim. O iOS, sistema do iPhone, tem se mantido seguro. As ameaças estão começando a se desenvolver só agora, mas o primeiro antivírus para a plataforma foi criado em 2008, pela McAfee.
No entanto, o MacOS X é uma plataforma madura, cujo interesse dos criminosos apareceu recentemente. Já existe um software de segurança gratuito, da Sophos. Antes, existia apenas o ClamAV, que é um antivírus de código aberto e multiplataforma – mas ele tem mais tradição em servidores do que no uso de computadores comuns. Com um mercado de vírus e antivírus se assemelhando cada vez mais ao Windows – e muitos usuários migrados para cair nos mesmos golpes -, será que os Macs vão se mostrar mais resistentes aos ataques?
Enquanto a Apple inclui um antivírus rudimentar em seu sistema, a Microsoft inclui o Windows Defender nos Windows Vista e 7, e começou a enviar pelo Windows Update o seu antivírus gratuito, o Security Essentials, que funcione como uma solução completa de segurança. Se a Apple quer agir, é provável que esse seja o momento. Porém, nesse caso, seria preciso admitir que existe um problema.
A coluna Segurança para o PC de hoje fica por aqui. Volto na quarta-feira (24) com o pacotão de respostas. Por isso, deixe sua dúvida na área de comentários. Tudo que for escrito é lido e considerado para ser respondido. Até a próxima!
* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

 Fonte: G1

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

São Paulo pode proibir uso de celulares em agências bancárias


Projeto de lei visa diminuir o número de assaltos a clientes que sacam grandes quantias em dinheiro.

Usar o celular enquanto espera pelo atendimento na fila de um banco pode se tornar coisa do passado. Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo visa proibir o uso de aparelhos celulares dentro de todas as agências bancárias do estado.
Segundo o deputado Fernando Capez (PSDB), autor do projeto, a medida visa diminuir o número de assaltos a clientes que, após sacar grandes quantias em dinheiro, são seguidos por bandidos que ficam sabendo do fato por meio de informantes dentro das agências.
Além dos celulares, aparelhos como rádios, comunicadores, iPods e laptops também são contemplados pela proposta e o cliente não poderá entrar na agência portando nenhum deles. Nos locais em que a agência fica dentro de outro estabelecimento, como supermercados e shoppings, a lei se aplica apenas à área do banco.
O projeto de lei 730/2010 proíbe ainda o uso de óculos escuros, capacetes e bonés dentro dos estabelecimentos bancários, pelo fato de eles dificultarem a identificação em caso de assalto. A FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) recomendou aos seus associados que tomem as providências para cumprir o que for determinado por lei. Porém a Federação salienta que, se aprovada, a medida poderá gerar transtornos e causar desconforto a muitos usuários.
O estado de São Paulo não é o primeiro a se preocupar com essa questão. Em Curitiba, um projeto de lei aprovado determinou que as agências bancárias devem instalar câmeras de vídeo nas áreas externas para inibir assaltos. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto semelhante ao que está em tramitação em São Paulo. Na cidade de Franca, interior de São Paulo, também é proibido utilizar celulares dentro das agências bancárias.
 Fonte:  Baixaki

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Descaso do Poder Publico Municipal

Venho por meio de este manifestar meu sentimento de indignação comum a todo cidadão apodiense ao ver as tristes cenas protagonizadas pelo poder publico municipal ao iniciar obras que deveriam trazer benefícios à população e não conclui-las.
São muitos os exemplos de obras inacabadas que podemos ver ao longo de nossa cidade durante uma pequena caminhada, mas um em especial nos chamou atenção, não por se tratar de um ponto turístico ou as margens de uma avenida, mas sim uma rua onde vivem cidadãos de bem e que pagam seus impostos, que, diga-se de passagem, não são poucos, e precisam ter a devida atenção e o respeito do poder publico municipal.


Há vários meses que os moradores da Rua Nonato Mota vêm reclamando do incomodo causado por buracos oriundos de uma obra inacabada da prefeitura, que pretendia amenizar a situação dos esgotos que correm a céu aberto, na referida rua. Muitos moradores já foram a secretarias de obras do município cobrar providencias e sempre ouvem a mesma resposta: " iremos resolver" o tempo passa e até agora nada foi "resolvido", e os buracos continuam incomodando os moradores da rua, que não querem mais ouvir sempre as mesmas desculpas  da secretaria de obras.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Supercomputador do futuro deve ser menor do que um mouse atual

Engenheiros da IBM afirmam que supermáquinas não precisarão mais de salas inteiras para funcionarem.

Fonte: NVIDIA
Engenheiros e pesquisadores dos laboratórios da IBM, na Suíça, começam a realizar previsões relacionadas ao futuro da supercomputação. Visando reduzir o impacto ambiental das atuais supermáquinas, eles planejam reduzir os tamanhos e, consequentemente, o consumo de energia inerente às dimensões exacerbadas.
Hoje, um supercomputador como o Tianhe-1A da China ocupa salas inteiras com seus enormes racks de processamento gráfico e também de processamento comum. Isso gera um gasto de energia muito alto, pois são 7 mil placas de vídeo NVIDIA e 14 mil processadores Intel trabalhando ao mesmo tempo.
Os membros da IBM ainda não sabem como será possível realizar os processos, mas afirmam que até 2025 os computadores superpotentes deverão possuir o tamanho de um cubo de açúcar para funcionar. Logicamente as potências serão diminuídas, mas o que eles afirmam é que, no futuro, a potência será deixada de lado para que a questão ambiental seja mais levada a sério.